sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Jogamus 1x1 - The Order 1886

Agora que o bicho vai pegar!! O primeiro vale tudo do Jogamus chega todas as sextas agora. Nessa nova atração nossos redatores e convidados entraram no ringue para defenderem seus: jogos favoritos, estilos de jogos, consoles, controles, amores, paixões, entre outras cositas mais. Porque não iniciar com o mais novo polêmico da Sony, The Order 1886. Então apostem em seus lutadores, entre para a #team de seu lado favorito xingue muito no Twitter. Hoje a DR rola entre Imp e Bdama. Quem gosto do game? Descubra agora.

Na minha estante não falta.



Quando fui indagado com a seguinte pergunta: - Bdama, compensa comprar um jogo que contém apenas 5 horas de game play? A única resposta que me veio na cabeça foi: - Filho, você paga por um livro pelo numero de páginas que vai ler?

Na minha concepção, The Order 1886 está longe de ser o jogo do ano, mas deixar de joga-lo devido à baixa longevidade do game é uma ignorância imperdoável. Considero The Order, uma mistura de Last of Us, devido ao exaustivo tempo de cutscenes com uma mistura eletrizante de Gears Of Wars, devido à mecânica de cover e a jogabilidade similar. Apesar de possuir bem menos testosterona que o jogo da Microsoft, com um toque lindo de steampunk, em uma belíssima Londres Vitoriana.

The Order é compra certa para os amantes de jogos com: excelente trama, boa ambientação e musicas de qualidade. Em relação ao tempo de gameplay, demorei cerca de 14 horas para platinar o jogo. Sim, The Order é realmente pequeno, mas particularmente, prefiro um jogo pequeno e bem elaborado, que me prenda o tempo todo em frente a tela da TV, a pegar um game de 120 horas cheio de side quests repetitivas em que na metade do game eu já queira termina-lo.

O jogo não possui multiplayer, o que prolongaria e muito o tempo de jogo, mas, confesso que ao termina-lo, senti aquela sensação de quero mais. Isso com certeza me fará comprar seu sucessor no dia do lançamento.

#TeamBdama


Não indico nem para o Oscar.



Para os haters não começarem a reclamar vou falar, primeiramente, dos pontos fortes de The Order - 1886: bons gráficos. Só isso, mais nada. The Order surge como o primeiro desapontamento de 2015, que se mascara com seus gráficos impressionantes. Devo lembrar a todos que gráfico é um quesito muito brando nos jogos, ou então games como Minecraft, Limbo, Braid, Terraria, LoL (League of Legends); todos sucessos de vendas, contando com gráficos medíocres, não estariam onde estão.

Os gráficos são perfeitos, mas e o resto? Onde foi parar o resto do JOGO, e eu digo JOGO porque eu comprei um JOGOS, não um FILME. Durante todo o game a liberdade do jogador é totalmente censurada. Você só pula onde pode pular, você só corre onde pode correr; eu achava que quem tava segurando o controle era eu e não o jogo.

O game se divide em capítulos, estilo comum de shooters em geral. Terá capítulos inteiros onde o que você vai fazer é andar. Sim, AN-DAR, só isso. Já temos uma ENORME campanha, que deve durar em torno de 5 horas, com a platina, e, ainda assim, terão capítulos onde você não fará nada. Capítulos, no plural, não é só o tutorial não, até no final do jogo terá vezes onde sua paciência será testada.

A jogabilidade não enova em nada. Típico jogo, chamado no Brasil de "muretinha", onde você utiliza de covers para criar suas estratégias. A inteligência artificial esqueceu da parte "inteligência", onde os lycans, que seriam a grande ameaça putona, só sabem se esconder e atacar. Não fode Sony. Você me entrega um jogo meia boca e tentam esconder atrás da beleza gráfica? Falha miserável.

The Order promete, mas não entrega. Um jogo pequeno, que morrerá em sua pratilheira, com uma jogabilidade fraca, cut-scene o tempo todo, linear como nunca. Não vale o seu dinheiro. Caso esteja com vontade de jogar procure uma Lan House, sai muito mais barato.

#TeamImp

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