quarta-feira, 11 de março de 2015

Acervo Pessoal: Dying Light


LEMBRANDO SEMPRE QUE PODE HAVER ALGUNS SPOILERS NESSE POST 

Dying Light foi um dos jogos que me surpreenderam, quando peguei não achei que ficaria tão viciado e que ele seria bom.

Com o titulo do jogo da para pensar que a história seria um clichê de filmes de zumbis, onde você, o protagonista, é um sobrevivente super foda que manja dos Parkours e de brincar de MacGyver(Ou Magaiver pros mais chegados). 

Acontece que não é bem assim. Você é um agente de uma organização de saúde que está na cidade apenas para achar alguns documento importantes. Bem....a história fica assim por algumas missões e depois muda para o cenário de vingança e sobrevivência enquanto tenta achar a cura. Não estou falando que a história é ruim, eu pessoalmente gostei muito da história e como ela se desenvolveu de uma missão pra uma agencia  para uma missão que envolve procurar a cura para salvar sua vida e a vida de milhões de pessoas.

O gameplay de inicio me deixou confuso, e estou falando dos controles normais. No caso do PS4, o R2 eram os ataques normais e o L1 eram meus chutes, enquanto o parkour era ativado no R1(ou seja, pulos, se agarrar e etc) e os itens eram usados no L2. De inicio confundia bastante ter seu chute no outro lado do controle, mas nada que algumas horas de jogo para que você que eu me acostumasse

Sobre o Parkour, se você souber quando e onde pular você consegue chegar do outro lado do mapa quase tocando poucas vezes no chão. Esse sistema é tão pratico e fluido que em pouco tempo você pega o jeito da coisa e sem perceber está pulando feito louco de casa em casa.

Falando em mapa, a primeira parte do jogo(sim o jogo tem duas partes, cada parte com seu mapa) dispões de um mapa gigante, as vezes eu até ficava com preguiça de ir atrás de missões secundarias por causa da distancia que eu tinha que percorrer. 

E falando de missões, essa primeira parte tem muitas,creio que perdi um dia inteiro terminando essas missões secundarias. O problema começa na segunda parte do jogo.

Não é o fato de que o mapa na segunda parte é menor que me deixou triste e sim o fato que o jogo te da muito menos sidequests para fazer. Na segunda parte eu meio que era obrigado a continuar a história pois não tinha quase  nenhuma missão extra.



Pena que o mapa da segunda parte é bem menor que esse.


Agora a parte mais legal, a noite. De noite é quando o bicho pega pro seu lado. Os zumbis ficam mais fortes, os zumbis especiais aparecem e eles fazem parkour também(Não como você, mas eles escalam casas e vão sempre atrás de você). De noite , arte de ser ninja e fazer o menor barulho possível vão salvar sua vida,enquanto você não fizer barulho e não for visto, você está bem. Caso seja visto o melhor a fazer é correr, e correr bem rápido pois os zumbis especiais não são fáceis de despistar. O motivo pelo qual vale a pena você se aventurar durante a noite é que seus pontos de exp são dobrados, alem do jogo ficar muito mais divertido claro.

De dia também tem uns zumbis especiais que são atraídos pelos sons, mas eles apenas correm rápido e você escuta eles chegando a kilometros.

Acho que uma das reclamações sérias sobre o gameplay é a IA. Ela não consegue diferenciar um zumbi normal, de um gigante ou de uma horda. Missões onde você tem que escoltar alguem se transforma em uma dor de cabeça quando a IA ve um zumbi gigante com um martelo e resolve se tacar em cima dele como um retardado, sendo que a IA não se esquiva e nem percebe que ta se f********.

Outra reclamação é com as missões aleatórias, normalmente essas missões são simples, ajudar alguém a matar uns zumbis, ou salvar alguém que vai ser devorado. A m***** do problema começa quando você tem que realizar essas missões NA SEGUNDA PARTE. O jogo te coloca para salvar 1 pessoa de 2 zumbis gigantes e 3 que cospem acido. Antes de você chegar ao nível do solo a pessoa ja morreu 3 vezes, porque novamente, ficou rushando para cima deles como um retardado. 

Fora o Parkour o sistema de combate do jogo ficou bom. Corta os braços, chuta, corta as cabeças e bla bla bla, tudo isso usando uma grande variedade de armas que você pode fazer caso tenha os itens certo. Também é possível usar o ambiente ao seu redor, por exemplo, se tiver um fio numa poça de água, é só ligar a força e atrair os zumbis para ela.

Sobre construir as armas, você vai se ver fazendo isso muito, as armas que você monta com os planos ficam mais fortes e com efeitos diferentes, como botar fogo ou dar choque, entre outros.

Os gráficos também são bons, de um ponto alto você consegue enxergar uma grande parte da cidade ainda com ricos detalhes. Os personagens são bem detalhados e alguns deles tiveram um lugar no meu coração(No homo, estou falando dos personagens que valem a pena, que se diferem do resto).

No geral foi um jogo que eu curti do inicio ao fim, mesmo sendo comparado a Dead Island em alguns aspectos, mais precisamente o combate e o sistema de craft e mesmo com essa IA que estragava algumas missões. O final do jogo parecia que não chegava nunca, cada missão nova era uma mistura de alivio e tristeza. Alivio pois não queria que acabasse, tristeza pois sabia que tinha mais uma missão para fazer e queria saber qual era o final.

Veredito Final:  Dar uma de MacGyver, fazer bombas com chicletes e desarmar misseis com um tênis.



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